Quando o futuro da sucessão empresarial também pode estar
escrito nas estrelas
Em carta aberta aos segmentos industriais e seus respectivos
sindicatos em Minas que compõem o Sistema Fiemg, o industrial da construção
pesada Alberto Salum deu o seu primeiro recado como candidato na campanha à
sucessão de Olavo Machado Jr., ano que vem.
“Minhas ideias não são propostas fechadas. Elas só serão
consolidadas após o envolvimento e a colaboração de todos os sindicatos. A
Fiemg forte e participativa, que é o meu lema, começa com eles.”
Foi o que confirmou, com o seu conhecido perfil sereno e
conciliador, mas sem perder a firmeza, o empresário natural de Belo Horizonte,
em seu recente encontro com jornalistas: “Além de ouvidor contumaz, sempre fui
agregador. Sinto-me habilitado a dar continuidade ao trabalho sério em curso na
Fiemg, mas sem continuísmo. Meu propósito é unir, dialogar, ouvir e ajudar os
nossos sindicatos a realizarem mais. Ser e dar sangue novo pelo crescimento e
rejuvenescimento da nossa federação” – foi o que confirmou Salum, 54 anos,
casado e do signo de Leão, ao lembrar sua carreira profissional e os diversos
desafios enfrentados sempre sob a ótica
do otimismo, perseverança e crença no futuro.
Atual vice-presidente da Fiemg, ocupando também a
presidência dos conselhos de Infraestrutura e Meio Ambiente, Salum já presidiu
o Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot) por
duas vezes, como um dos primeiros executivos da iniciativa privada em Minas e
no país a levantar a bandeira da sustentabilidade empresarial, meio ambiente e
responsabilidade social juntos: “Temos de buscar o lucro primeiro, sim, em
todas as nossas atividades. Mas incluindo também a qualidade de vida e a
preservação do planeta para os nossos filhos e descendentes”, enfatizou o
candidato.
Foi no quesito astrológico, um item que ainda não consta na
prática jornalística, que Salum abriu seu sorriso maior ao final da entrevista
coletiva:
- “Sou de Leão!” - respondeu o candidato, a administrar uma
entidade com orçamento que alcançou R$ 1,1 bilhão este ano, sendo R$ 600
milhões em receitas próprias e o restante em repasses e convênios com a
Confederação Nacional da Indústria (CNI), somando também parcerias com diversas
outras instituições.
- E o seu ascendente?
- “De Leão também!”, completou o empresário, com vistas a um
colégio eleitoral que tem 139 votos e representa desde sindicatos pequenos a
grandes de variados setores, congregando nada menos que 80 mil empresas
registradas na Junta Comercial de Minas Gerais.
Para quem acredita na ecologia natural, na força e
influência do Sol e da lua sobre a natureza humana também, Alberto Salum pode
ter nos astros um bom e até então impensável e sustentável cabo eleitoral.
Segundo o livro “Os Astros e o teu Destino” (foto ao lado),
do cientista brasileiro Francisco Waldner, tido como a “bíblia” no assunto, os
nascidos entre 23 de julho a 23 de agosto têm as suas vidas impulsionadas pelo
Sol, signo do fogo, sob a dominante também do Sol, o “rei dos astros, de enorme
força interior”. Por isso “irradiam, reinam e reanimam. Têm caráter radiante e
generoso, espontâneo e sem afetação”. Essa “bondade profunda lhes granjeia
simpatias e impulsos generosos. Perto deles cada qual se sente mais
compreendido e melhor, mais completo e mais fraternalmente ajudado”.
“São líderes por natureza, com espírito empreendedor e
intuitivo. Têm por vocação sair-se bem tanto na vida profissional, como amorosa
e familiar. Na qualidade de líderes, patrões” – prossegue o livro – “os
leoninos são ponderados, nunca mesquinhos. Estão sempre ao lado de seus homens,
por seres generosos e justos.”
A astrologia, enfim, é uma ciência exata para fazer tamanhas
e assertivas afirmações? Muitos dos nossos colegas jornalistas, e o próprio
Salum, devem ter feito essa pergunta
interior, mais mineira impossível.
O autor do livro também a responde. Segundo Waldner, “os
signos não impõem nada. Mas predispõe a...”.
O exemplo maior, para quem não acredita na influência dos
astros nem entende o que vê nos céus, está na força da lua. Quando está cheia,
vide as maiores marés que provoca, causando o recuo dos mares, ela atrai, faz
levantar em sua direção, nada menos que três quartos do planeta que são os
oceanos. Por que seria diferente em nós, seres humanos, quem temos, não à-toa,
os mesmos 75% de água do planeta em nossos corpos?
É essa, talvez, a variante nova na corrida que
se anuncia pela presidência da Fiemg e no destino de seus sindicatos.
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