Dividindo a mesma mesa do almoço da Fiemg, o economista
Carlos Alberto Oliveira (foto), editor-geral da Revista Mercado Comum, detalhou
o cenário com uma visão negativa e inegável da relação homem-meio ambiente: “O
ser humano é, sempre foi e continuará sendo o maior inimigo da natureza. A
menos que a Igreja permita o controle da população e, os governos, a produção
desmedida de carros em detrimento do transporte coletivo”. Mesmo pessimista,
Carlos Alberto deu uma notícia alvissareira: até os tuiuiús, aves-símbolos do
distante Pantanal, já estão sendo avistados na região de Confins e Lagoa Santa.
Possivelmente em busca da água que os paulistanos já aprenderam a valorizar não
por amor, mas pela dor.
Receita da Fiemg
![]() |
Crédito: Paulo Augusto |
Já o presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Júnior (foto),
apontou sem cerimônias o que falta para o país sair do atoleiro econômico,
financeiro e político que se encontra. Foi durante o tradicional almoço e
balanço de fim de ano que a Fiemg promove com os jornalistas. O problema,
segundo ele, não está na indústria nem em qualquer outro setor estratégico da vida
nacional: “O que nos falta é um estadista, um político com visão maior de
mundo. Enquanto o Brasil não tiver um estadista para nos representar e
estimular, continuaremos onde estamos. Sempre a reboque e não pelo fato de
sermos protagonistas de nós mesmos”.
Prêmio Hugo Werneck 2015
![]() |
Reprodução |
“Paz & Amor”: esse é o tema que está sendo delineado
para o sexto "Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à
Natureza", promovido pela Ecológico. Inspirado na poesia de Carlos
Drummond de Andrade, o poeta de Itabira (MG), ele se somará ao concorrido tema
do ano passado, “Quanto vale a sombra de um buriti?”, sobre a obra de Guimarães
Rosa, abrindo uma nova vertente para o setor minero-metalúrgico participar.
Sucesso artístico e musical do último evento, o Grupo Ponto de Partida, de Barbacena,
que já retratou Drummond, também está sendo reconvocado para abrilhantar a
próxima edição do prêmio.
Alô, Lacerda!
Já se passou meio ano que a Superintendência deDesenvolvimento da Capital (Sudecap) não responde à Ecológico sobre um
projeto para humanizar e urbanizar o campinho de futebol que existe no alto da
Vila Marçola, no aglomerado de favelas da Serra, que foi promessa do prefeito
Marcio Lacerda (foto) e capa da nossa edição 70, por ocasião da Copa do Mundo.
Dinis apoteótico
![]() |
Foto: Ecológico |
Foi emocionante a despedida prévia do ex-presidente da ALMG
Dinis Pinheiro (foto), no último 16 de dezembro, em BH. Ele foi recebido por
uma multidão em festa, com direito a chuva de papel picado, banda de música,
cumprimentos, selfies, soltura de pombas e balões. Literalmente
carregado até o plenário do Legislativo, o autor de projetos sociais como o
“Bolsa Reciclagem”, em apoio aos catadores de resíduos, comprovou sua
popularidade. Não à toa, com seu sábio jeito simples, afetivo e popularmente
acessível, foi o deputado mais votado nas duas últimas eleições em Minas.
“Antes de torcer contra o êxito de qualquer novo governante, penso que, em
primeiro lugar, nos cabe o dever cívico de torcer pelo sucesso do estado e do
país. Oposição, sim. Mas, vigilante, séria, firme, patriótica e comprometida
com o bem comum”, ressaltou Dinis em seu discurso, já semeando e sinalizando
novas colheitas em seu futuro. “Essa não é uma despedida nossa. Haveremos (olha
o verbo no plural!) de nos reencontrar muitas vezes, nesse vasto e desafiador
campo da atividade política.”
Assinar:
Postagens (Atom)