Os moradores de Santana do Riacho estão certos ao quererem a retirada de tramitação do Projeto de Lei 142/2011 na ALMG, visto como uma pasma ameaça à vida do Rio Cipó e seus 104 afluentes considerados de preservação permanente. Eles são contrários ao substitutivo apresentado pelo deputado Almir Paraca (PT) que altera a Lei 15.082, de 2004, excluindo a sua proteção ambiental.
“Nós não vamos aceitar manobra ou subterfúgio algum para prejudicar estes cursos d’água e o povo da região” – garantiu seu colega de partido, o deputado Pompilio Canavez, durante visita in loco da Comissão de Direitos Humanos da ALMG.
Ele lembrou que é a segunda vez que isto é tentado, em nome
de se alterar a classificação de outro rio, em Ponte Nova, na mesma bacia
hidrográfica. A tentativa, frustada, ocorreu em 2011. O governador Anastasia
vetou. Para o aplauso também póstumo de Hugo Werneck, que, aliado a Angelo e
Célio, no início dos anos setenta, lutou e conseguiu uma vitória emblemática na
história ambiental do país. A transformação de 33,8 mil hectares da porção
mineira e maravilhosa do Espinhaço, que começa justamente no município de
Santana do Riacho, no hoje legalmente preservado Parque Nacional da Serra do
Cipó, protegido pelo Ibama e administrado pelo Instituto Chico Mendes.
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