“Meio
ambiente é mais que um tema central. Depois de Brumadinho, ele se tornou um
novo e mais compromissado olhar para todos os setores, além da mineração. Esse
cuidado nos convoca a irmos além, e tentar evitar os litígios legais. E, também
antes deles, trabalharmos preventivamente para a nossa melhor adequação perante
a legislação ambiental. É o que já acontece, de forma sustentável, em todo o
parque industrial mineiro. Há 30 anos atrás, a poluição atmosférica era comum e
massiva, com as chaminés das nossas fábricas soltando fumaça escuro no céu.
Hoje é só fumaça branca de vapor d´água.” - foi o que declarou Flávio Roscoe,
presidente da Fiemg, na abertura do Seminário “Compliance Ambiental”, promovido
ontem, no auditório da instituição, em BH.
O
empresário ressaltou que, historicamente, a Fiemg sempre apoiou as ações de compliance, tanto internas como externas,
voltadas à preservação ambiental: “Queremos ser empresas legalmente
sustentáveis. E isso hoje também inclui termos ganhos financeiros, vide o
exemplo da reciclagem de resíduos no Brasil e no mundo, com a criação de tantos
empregos e renda ao longo dos ciclos de vida dos nossos produtos.”
Durante
o seminário, foi demonstrado que toda empresa pode alcançar a sua conformidade
ambiental, pautada em princípios éticos e legais. Cumprindo, assim, com a sua
responsabilidade socioambiental e oferecendo produtos e serviços de qualidade a
seus clientes.
DE
NIXON A CORTELA
A
primeira notícia sobre compliance na
história do planeta ocorreu em 1974, com a queda do Governo Nixon, frente às
denúncias comprovadas de espionagem. Três anos depois foi criada a primeira lei
norte-americana de compliance, ramificando-se também na hoje em voga esfera
ambiental.
Segundo o meio jurídico, a adoção da função de compliance ambiental
é medida primária de prevenção de riscos da empresa. Ela atua antes mesmo do
empreendimento iniciar suas atividades impactantes ao meio ambiente, ao incluir
plano de ação, precaução e prevenção. O contrário disto pode levar toda e
qualquer empresa a consequências gravíssimas, inclusive de imagem perante seus públicos-alvos.
É o que já disse o escritor e comentarista da Rádio CBN,
Mário Sérgio Cortella:“Aquelas
corporações que se envolvem em acidentes ambientais, que não fazem a manutenção
adequada de seus equipamentos, que entregam produtos fora da especificação ou
que submetam seus empregados a condições indignas de trabalho têm vida curta na
sociedade atual”.
Saiba mais: fiemg@com.br
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