Reconhecido
e alçado de maneira surpreendente como presidente
da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o engenheiro agrônomo Antônio Claret de Oliveira (foto), formado pela Universidade
Federal de Lavras (UFLA), sua terra natal, tem impressionado seus pares no
comando deste seu novo desafio profissional, sediado em Brasília (DF).
Ex-diretor
de Sustentabilidade da Vallourec & Mannesmann Tubes, ele tem em seu
currículo a implantação de uma bem-sucedida cultura de paz e diálogo com as
comunidades dos bairros que se formaram ao redor da antiga e ex-poluente
siderúrgica. Inclusive, em idos remotos, quando não se falava em meio ambiente,
a fumaça vermelha da ex-Mannesmann era tanta que servia de rota para os pilotos
saberem se estavam chegando a BH.
E a prova
da sua experiência em gestão de conflitos, Claret demonstrou recentemente.
Agendado para receber representantes de 160 mil pessoas que vivem hoje nos 40
bairros ao redor do Aeroporto da Pampulha, e reclamam não só do barulho, mas do
que pode acontecer no futuro incerto daquele terminal estratégico para a
população da capital, ele não se fez de rogado. Trouxe todos os seus diretores
para também conhecerem e conversarem, sem medo, com os moradores. Resultado
ecológico: sob o slogan de “eu também sou de BH e quero o melhor para a cidade
onde minha família vive e merece deslocamento aéreo com qualidade de vida”,
Claret acabou criando uma agenda positiva de interação com os moradores.
Questão ambiental séria a ser resolvida de um lado, vide o horror de poluição
sonora causada dia e noite pelos diversos helicópteros que atuam na Pampulha;
um novo, moderno e sustentável aeroporto também está nos planos de Claret. Mais
entusiasmado que nunca. Até lanchonete com preços populares faz parte do plano
de voo 2017 para o aeroporto mais querido dos belo-horizontinos.
“Aguardem a
próxima chamada!” – disse ele à Ecológico.
Imagem: Marcos Takamatsu
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