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Foto: Sebastião Jacinto Jr - Fiemg |
Já o que muito os ambientalistas sabem, é que Salej foi o primeiro titular da Fiemg a quebrar o falso dilema entre a indústria e a ecologia. Sua primeira atitude foi mudar a logomarca da instituição, até então na forma de uma... chaminé representando o “progresso”. Ele brincou: “Ou muda, tira a chaminé, ou coloca um ninho de passarinho nela, para também simbolizarmos o nosso não à poluição”.
Ato contínuo, tomou outra atitude pioneira, com Shelley Carneiro a tiracolo. Chamou a ambientalista Dalce Ricas, arqui-inimiga do setor produtivo irresponsável (leia-se a Amda e sua famosa Lista Suja, denunciando os nomes das 10 empresas, órgãos de governo e indústrias mais poluentes do ano), e junto com o jornal Estado de Minas, através do caderno “Estado Ecológico”, ajudou a criar o Prêmio Minas Ecologia (hoje “Hugo Werneck de Sustentabilidade”, também com apoio mantido da Fiemg).
Essa união contra o preconceito e em prol do desenvolvimento sustentável gerou frutos inimagináveis. Numa das festas mais concorridas da premiação, realizada no Teatro do Sesiminas, compareceu em peso tanta gente do mundo político, empresarial e ambiental, que Salej voltou a ironizar mais ou menos assim, como é seu jeito de falar as coisas sérias: “Imagine, gente, se caisse um avião aqui esta noite e morresse todo mundo?!. Minas estaria perdida. O PIB do Estado ia lá embaixo”.
Este é o Salej, cuja justa homenagem fez rir, ter saudade e emocionado muita gente no auditório da Fiemg!
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